A história da lenta reivindicação de Israel pela Terra Prometida apresenta para nós lições sobre a característica humana da procrastinação. Quando nós nos entregamos a Deus, Ele reivindica a totalidade do nosso ser. Cada área de nossa vida – corpo, mente e espirito – deve ser totalmente ocupada por Deus através de Seu Espírito que em nós habita. E, do mesmo modo como a Terra Prometida deveria ser gradualmente retomada em um ritmo persistente, nossas vidas deveriam prosseguir numa transformação gradual à semelhança do Criador.
Quando Israel tornou-se satisfeito com o que já havia alcançado em possuir a terra, eles se deixaram expor às influências pagãs que iriam afastar seus corações de Deus. Assim também é o crescimento cristão. À medida que se nos acomodamos e nos contentamos com o que Deus tem feito em nós e recusamos ou negligenciamos a alcançar a sublime vocação de Deus em Jesus Cristo, velhos hábitos reaparecem.
Jesus disse: “siga-me”, e isto requer uma ação contínua. Jesus está nos levando para fora deste mundo e à Sua presença. De fato, Jesus nos ama como somos, mas nunca nos deixa onde nos encontra.
O dízimo é uma disciplina divina que procura erradicar impulsos egoístas que nos impedem de crescermos na graça. O dízimo é um exercício de confiança em Deus que provê todas as nossas necessidades com as Suas bênçãos abundantes. Cada ato de dar com alegria reivindica mais território em nossas almas para a ocupação de Deus. Ao confiarmos fielmente nossos bens a Deus, nos envolvemos em um exercício espiritual que nos leva à maturidade mais completa em direção à Sua glória.
Kevin James
Southern Union Conference, EUA
Texto original: http://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pp/49-50
Tradução: Jeferson Quimelli/Jobson Santos