A história dos reis de Judá é um verdadeiro encorajamento e alerta para os pais com relação à capacidade paterna de influenciar filhos e netos. As últimas décadas do reino de Judá alternaram entre bons e péssimos reis. Acaz foi perverso, mas ele foi o pai de Ezequias, um dos melhores reis. Entretanto, Ezequias foi o pai de Manassés, o pior dos reis de Judá, cujos pecados levaram Judá ao exílio (2Rs 24:3-4).
No exílio, Manassés finalmente ouviu a repreensão profética. Ele se arrependeu e quando o Senhor o restaurou ao trono, ele tentou desfazer o mal dos primeiros anos. Mas isso não foi de ajuda para seu filho Amon. Contudo, o maligno Amon foi o pai do bom Josias, um dos melhores reis de Judá. O registro é vertiginoso: Acaz (ruim), Ezequias (bom), Manassés (ruim e depois bom), Amon (ruim) e Josias (bom).
Isso nos leva a pensar: é realmente um benefício ter bons pais? Gostaríamos de pensar que sim. Mas, se por alguma trama trágica e demoníaca, nossos filhos se desviem, precisamos lembrar que Deus perdoa. “Portanto, agora não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1, NVI). E se, pela graça de Deus, nossos filhos voltarem a ser bons, fiéis e santos, é Deus quem recebe o crédito. Como Paulo escreveu aos Coríntios, “O que você tem que não tenha recebido? E se o recebeu, por que se orgulha, como se assim não fosse? “(1 Cor. 4: 7, NVI).
Alden Thompson
Universidade Walla Walla
EUA
Fonte: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pk/32
Equipe de tradução: Pr Jobson Santos/Jeferson Quimelli/Gisele Quimelli