Os inimigos de Deus fizeram tudo o que puderam para desencorajar, dificultar e prejudicar Neemias, fingindo ser seus amigos. Mas, em resposta às fervorosas orações de Neemias, o Espírito Santo tornou claro o seu verdadeiro propósito. Recusando-se a ser intimidado, Neemias permaneceu no muro para que o trabalho pudesse continuar. Sua coragem fortaleceu a fé de seus colegas de trabalho e suas famílias.
Depois que o muro foi reconstruído, Esdras chamou o povo para ler e explicar a Palavra de Deus, que fora negligenciada. A manhã foi passada em adoração e instrução religiosa, e durante a tarde celebraram a bondade de Deus em refeição comunitária, testemunhos da bondade de Deus e compartilhando com os pobres.
Ao receberem as instruções das palavras da lei, as pessoas se conscientizaram do quanto haviam se distanciado do ideal de Deus para o Seu povo. Em arrependimento, prostraram-se diante do Senhor, confessando seus pecados e pedindo perdão. Mas – e achei que essa parte realmente provocante – não deveriam apenas lamentar e chorar e se arrepender, também deveriam se alegrar de que Deus os tivesse perdoado!
Às vezes, eu me pergunto se não somos demasiadamente rígidos e formais em nossas expressões de gratidão a Deus por Sua grande misericórdia. No capítulo 56, Ellen White descreve as pessoas de pé com as mãos abertas para o céu, cantando uma canção de louvor!
Para concluir sua experiência de “reunião campal” (Festa dos Tabernáculos), todos se comprometeram a não se casar com os incrédulos, profanar o Sábado ou reter seus dízimos e oferendas. E “o céu desceu até eles, e a glória encheu suas almas!”
Cindy Tutsch
Diretora Associada aposentada
Ellen G. White Estate
Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/pk/55-56 e https://www.revivalandreformation.org/?id=1565
Tradução: Jeferson Quimelli e Gisele Quimelli