Vários anos atrás, interrompi uma longa viagem de carro parando em um parque para fazer uma pausa na direção. Apenas ser capaz de me esticar seria revigorante e logo eu estaria pronta para retomar a viagem.
Após algum tempo, parei na beira do playground lotado, e chamei: “Garotos, venham, é hora de ir embora.” Um mar de rostos se voltou para mim com um olhar de que haviam compreendido minhas palavras, mas apenas três deixaram o playground e se dirigiram para a van. Eu poderia ter tentado falar mais alto ou sido mais insistente ou até implorado, mas acho que mais crianças não teriam atendido ao meu convite.
O que tornou esses três garotos diferentes? Eles eram meus filhos e conheciam a minha voz. Apenas meus filhos vieram para a van. O resto se afastou da voz de um estranho. Naquele exato momento, percebi o quanto os relacionamentos são importantes. E algo de grande importância é reconhecer a voz de quem mais nos ama.
“Não é o temor do castigo, ou a esperança da recompensa eterna, que leva os discípulos de Cristo a segui-Lo. Contemplam o incomparável amor do Salvador revelado em Sua peregrinação na Terra, da manjedoura de Belém à cruz do Calvário, e essa visão dEle atrai, abranda e subjuga o coração. O amor desperta na alma dos que O contemplam. Ouvem-Lhe a voz e seguem-nO.” DTN 340
Karen Lifshay
Corista
Igreja Adventista do Sétimo Dia de Hermiston, Oregon
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Texto original: https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/da/52-53
Tradução: Jobson Santos, Jeferson Quimelli e Gisele Quimelli