Quem se atreveria a dizer que o grande apóstolo Paulo, embora sincero e apaixonado, estava usando uma estratégia errônea de evangelização naqueles primeiros esforços missionários entre os pagãos da Ásia? Ele tinha certeza de que havia sido chamado como um apóstolo para pregar os gentios. Ele havia concordado alegremente com o que a Igreja lhe pediu para fazer.
No entanto, os eventos que ocorreram em sua primeira jornada missionária demonstraram que suas ações não estavam combinando com o que o Espírito o havia inspirado a fazer. Paulo seguiu sua própria inclinação, por exemplo, ao pressionar a Barnabé e ao dar preferência aos Judeus na pregação da mensagem. Isso não era consistente com o mandato recebido do Espírito Santo. As ações de Paulo foram, sem dúvida, derivadas de suas fortes raízes culturais e espirituais. No entanto, a pregação do evangelho aos pagãos foi afetada pela inclinação de Paulo em querer convencer os Judeus primeiro. Sua estratégia influenciou os Judeus, o que causou sérios problemas mais tarde.
Apesar disso, igrejas foram estabelecidas em Antioquia, Icônio, Listra e Derbe. Igrejas formadas principalmente por crentes vindos do paganismo. No final, os objetivos do Espírito são alcançados e a porta da fé é aberta aos pagãos. Como colaborador de Cristo, preciso me perguntar, com urgência, se estou tão perto do Espírito a ponto de ouvi-lo claramente dizer que direção devo tomar na missão que Deus me concedeu.
Jorge Torreblanca
Assistente do Presidente
Seminário Teológico Interamericano
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Texto original:
https://www.revivalandreformation.org/bhp/en/sop/aa/18
Leitura correspondente no livro DTN:
http://ellenwhite.cpb.com.br/livro/index/5/177/187/pregando-entre-os-gentios